16 abril 2009

Lambeossauro

Lambeossauros e coritossauros descansam à beira de um riacho.
© John Sibbick

Atualizado em fevereiro de 2015

    O lambeossauro (do latim "lagarto de Lambe", em homenagem a seu descobridor, Lawrence Lambe) viveu de 76 a 75 milhões de anos atrás, fim do Cretáceo, na América do Norte. Chegava a 9,5 m de comprimento, 3 m de altura e 4 toneladas.
    Era  muito similar ao seu parente coritossauro, exceto pela forma da crista que trazia na cabeça. Ela projetava-se para frente, enquanto um espigão ósseo (muito reduzido na espécie L. magnicristatus) apontava para trás. A cavidade nasal percorria o interior da parte frontal da crista, fazendo com que fosse quase totalmente oca. Funções sociais, como produção de sons e reconhecimento visual entre os sexos e as espécies, são as mais aceitas para explicar sua utilidade. Diferenças no padrão das passagens nasais em cristas de formatos diferentes produziriam sons diferentes. Visão e audição eram bem desenvolvidas no lambeossauro; a primeira indica hábitos diurnos.
    Seu corpo também lembra o de outros hadrossauros, adequado para andar sobre duas ou quatro patas. Assim, poderia alcançar plantas a até 4 m do chão, cortando-as com o bico. Seu crânio sofisticado permitia um movimento de mastigação muito eficiente, parecido com o dos mamíferos.
    O lambeossauro foi descrito como um novo gênero de dinossauro em 1923, por William Parks, vinte e um anos depois do primeiro material ter sido estudado por Lawrence Lambe. As localidades onde foi encontrado são Alberta (Canadá) e Montana (EUA). Muitos fósseis de pequenos hadrossauros antes também colocados em seus próprios gêneros e espécies são, agora, reconhecidos como indivíduos juvenis de lambeossauro.

Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: †Ornithischia
Subordem: †Ornithopoda
Família: †Hadrosauridae
Subfamília: †Lambeosaurinae
Gênero: †Lambeosaurus
Espécies: †Lambeosaurus lambei e †L. magnicristatus

© Mundo Pré-Histórico
Este esqueleto, descoberto em 1937, é o mais bem preservado dos únicos dois conhecidos da espécie Lambeosaurus magnicristatus. Ele encontra-se, atualmente, em exibição no Museu Real Tyrrell, em Drumheller, Alberta, Canadá.
Crânio de Lambeosaurus lambei do Museu Americano de História Natural, Nova York. O espigão ósseo atrás da crista só foi identificado em metade dos crânios conhecidos.
© Dmitry Bogdanov

Fontes: ComoTudoFuncionaPrehistoric Wildlife e Wikipedia.

3 comentários:

  1. A próxima postagem para atualizar poderia ser a do lambeossauro, Felipe? É que eu gosto bastante desse hadrossaurídeo.
    E falando nisso, qual seu dinossauro favorito?

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    Respostas
    1. Não tenho planos de editar logo essa postagem, apesar de eu também gostar desse animal. Na verdade, não tenho um dinossauro favorito. O parassaurolofo é um dos que sempre me chamaram mais a atenção, e também acho o estegossauro uma criatura belíssima!

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