Archaeopteryx, uma arqueornite. © Michael W. Skrepnick |
Aves, como sabemos, são animais vertebrados caracterizados principalmente por possuírem penas, membros anteriores transformados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos (ossos ocos). A classe Aves é subdividida em duas subclasses: Archaeornithes e Neornithes.
Archaeornithes
Confuciusornis. Crédito: James Reece © Australian Museum |
Novas descobertas mostram como as desajeitadas aves do Cretáceo, posteriores ao Archaeopteryx, a primeira ave, se desenvolveram nos mestres do voo de hoje, as neornites. Algumas espécies formaram linhagens prósperas no passado, mas não deixaram descendentes.
Os últimos dinossauros a surgirem, os terópodes manirraptores, tinham penas nos braços, que direcionavam os saltos sobre as presas. As arqueornites usaram essa capacidade para se lançar no ar e planar. Seus esqueletos de constituição primitiva eram muito semelhantes aos dos terópodes, e até hoje pesquisadores têm dificuldade em separar aves de dinossauros.
As aves mais avançadas, as neornites ("novas aves"), que evoluíram a partir das arqueornites, viveram e se desenvolveram durante toda a era Cenozoica. Muitas neornites desapareceram, porém hoje existem mais de 9 mil espécies, superando o número de mamíferos. Todas as aves do Cenozoico (incluindo todas as que conhecemos) pertencem à subclasse Neornithes, o grande grupo de aves atuais. Estas têm um bico córneo sem dentes, ossos dos membros fusionados e um coração eficiente com quatro câmaras para ajudar o rápido movimento dos músculos durante o voo. Neornites extintas incluem aves gigantes incapazes de voar, estranhas aves aquáticas e outras muito diferentes das atuais.
A subclasse Neornithes é dividida em duas superordens: Paleognathae ("maxilas antigas") e Neognathae ("maxilas novas"). As paleógnatas apresentam asas atrofiadas, por isso não voam, e compreendem ordens extintas e existentes, como a dos avestruzes. Já as neógnatas possuem asas bem desenvolvidas e incluem todas as outras aves.
Fontes: Enciclopédia dos dinossauros e da vida pré-histórica (São Paulo: Abril, 2008) e Wikipédia.
Neornithes
Todas as aves que conhecemos hoje são neornites. O tucano-toco, típico da América do Sul, surgiu há 20 mil anos. |
As aves mais avançadas, as neornites ("novas aves"), que evoluíram a partir das arqueornites, viveram e se desenvolveram durante toda a era Cenozoica. Muitas neornites desapareceram, porém hoje existem mais de 9 mil espécies, superando o número de mamíferos. Todas as aves do Cenozoico (incluindo todas as que conhecemos) pertencem à subclasse Neornithes, o grande grupo de aves atuais. Estas têm um bico córneo sem dentes, ossos dos membros fusionados e um coração eficiente com quatro câmaras para ajudar o rápido movimento dos músculos durante o voo. Neornites extintas incluem aves gigantes incapazes de voar, estranhas aves aquáticas e outras muito diferentes das atuais.
Águia-de-haast atacando moas-gigantes, ambas espécies extintas. Crédito: (autor desconhecido) |
A subclasse Neornithes é dividida em duas superordens: Paleognathae ("maxilas antigas") e Neognathae ("maxilas novas"). As paleógnatas apresentam asas atrofiadas, por isso não voam, e compreendem ordens extintas e existentes, como a dos avestruzes. Já as neógnatas possuem asas bem desenvolvidas e incluem todas as outras aves.
Presbyornis, ave neógnata aquática do Paleoceno e Eoceno. Crédito: (autor desconhecido) |
Fontes: Enciclopédia dos dinossauros e da vida pré-histórica (São Paulo: Abril, 2008) e Wikipédia.
Acredito que prevalesce muito a criatividade artística sobre as aparências reais dos animais.
ResponderExcluirSim. Apesar de os animais antigos serem reconstruídos com base em animais atuais, muitas características, como suas cores, dependem de suposições e imaginação!
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